Por Que Estou Olhando Mais para Ações de Dividendos Agora
Como investidor iniciante no mercado brasileiro, sempre busco estratégias que combinem crescimento com renda passiva. Recentemente, com o Ibovespa subindo impressionantes +5,29% em novembro de 2024, e as expectativas de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos impulsionando um ambiente mais favorável para ativos de renda, comecei a dar mais atenção às ações focadas em dividendos. Elas parecem uma opção equilibrada para quem quer estabilidade em tempos de volatilidade.
Eu me lembro de quando comecei a estudar o Índice Dividendos (IDIV), da B3, que rastreia empresas com histórico sólido de pagamento de proventos. Esse índice é composto por companhias que priorizam a distribuição de lucros aos acionistas, o que me atrai especialmente em um cenário onde os juros globais podem cair, tornando os dividendos mais atrativos em comparação com renda fixa. Por exemplo, setores como energia e bancos dominam a carteira e oferecem yields consistentes.
Aqui está o top 10 por peso da carteira atual do IDIV (vigente até a próxima rebalance em janeiro de 2025):
| Posição | Ação (Ticker) | Peso (%) |
|---|---|---|
| 1 | Taesa (TAEE11) | 10,50 |
| 2 | Engie Brasil (EGIE3) | 9,80 |
| 3 | CPFL Energia (CPFE3) | 9,20 |
| 4 | Banco do Brasil (BBAS3) | 8,90 |
| 5 | Equatorial (EQTL3) | 8,40 |
| 6 | Cemig (CMIG4) | 7,70 |
| 7 | Eletrobras (ELET6) | 7,10 |
| 8 | Transmissora Aliança (TRAL3) | 6,50 |
| 9 | Copasa (CSMG3) | 5,90 |
| 10 | Petrobras (PETR4) | 5,30 |
Com o dólar mais calmo e as projeções do Federal Reserve apontando para juros em torno de 4% até o fim de 2025, o dividend yield médio do IDIV (próximo de 7-8%) fica ainda mais interessante frente à renda fixa brasileira.
Aviso importante: Este texto reflete apenas minhas opiniões e análises pessoais e não constitui recomendação de compra, venda ou investimento. Consulte sempre um assessor financeiro certificado antes de qualquer decisão.
Resumo Conclusivo
O forte desempenho do Ibovespa em novembro (+5,29%) e a perspectiva de juros menores nos EUA reforçam o apelo das ações de dividendos. O IDIV, liderado por Taesa (10,50%), Engie (9,80%) e outras utilities e bancos sólidos, oferece yields elevados e resiliência — uma combinação que tem chamado minha atenção para quem busca renda passiva no atual cenário.

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