Conselho para um Jovem Investidor Conservador: Vale a Pena Abrir a Mente para Mais Renda Variável?
Recentemente, recebi uma consulta de um jovem de 22 anos que está construindo sua carteira de investimentos com disciplina impressionante. Ele mora com os pais, tem origem humilde, começou a trabalhar e investir aos 17 anos, possui uma renda líquida de R$ 5.200 via CLT, despesas e lazer em torno de R$ 3.000 e aporta mensalmente R$ 2.200. Seu patrimônio atual é de cerca de R$ 100 mil, com objetivo de alcançar R$ 200 mil para morar sozinho em aproximadamente 3 anos. Sua alocação é majoritariamente conservadora: 85% em renda fixa e 15% em renda variável, incluindo pós-fixados, BOVV11 (ETF que replica o Ibovespa na B3) e uma pequena posição em Bitcoin.
Meu conselho principal é que ele considere evoluir para um perfil moderado, alocando cerca de 50% em renda variável. Aos 22 anos, o tempo é um dos maiores aliados nos investimentos, permitindo recuperar eventuais oscilações do mercado sem comprometer os objetivos de longo prazo. Isso não significa abandonar o conservadorismo – que é perfeitamente válido e traz previsibilidade –, mas apenas abrir a mente para o potencial de crescimento que a renda variável oferece no horizonte longo.
Sua estratégia atual, com foco em preservação de capital, é sólida para o perfil conservador. Os ativos escolhidos proporcionam boa previsibilidade, especialmente na renda fixa. Sobre travar taxas altas em títulos como prefixados ou Tesouro IPCA+ (via Tesouro Direto), é uma oportunidade excelente no momento atual, mas vale lembrar que esses títulos sofrem marcação a mercado, o que introduz volatilidade maior do que o Tesouro Selic, por exemplo. Se você não pretende resgatar antes do vencimento e entende bem essa dinâmica, não há problema – inclusive, pode ser vantajoso. Caso contrário, priorize títulos com menor oscilação para alinhar melhor ao conservadorismo.
Ao sugerir aumentar a exposição para até 50% em renda variável, não incluo criptomoedas nessa conta. Posições em ETFs de cripto ou Bitcoin direto devem ficar limitadas a 3-5% da carteira total, devido à alta volatilidade. O restante da renda variável pode vir de ativos mais equilibrados.
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Por fim, uma sugestão prática: considere acessar ações estrangeiras de grandes empresas com crescimento contínuo e robusto há décadas. Elas tendem a ser menos voláteis que as ações brasileiras, trazendo diversificação e equilíbrio à parte de renda variável da carteira. Uma opção acessível é abrir conta em uma corretora internacional como a Nomad (eu utilizo e recomendo pela praticidade).
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Importante: Este texto reflete minha opinião pessoal baseada na consulta recebida e não constitui recomendação de compra, venda ou manutenção de qualquer ativo. Investimentos envolvem riscos, e cada pessoa deve avaliar seu perfil, objetivos e tolerância ao risco, preferencialmente com orientação profissional qualificada.
Resumo Conclusivo
Em resumo, com apenas 22 anos e aportes consistentes, você tem uma vantagem enorme: o tempo. Manter o conservadorismo é válido para previsibilidade, mas migrar gradualmente para um perfil moderado (cerca de 50% em renda variável tradicional) pode acelerar o crescimento do patrimônio. Aproveite boas taxas na renda fixa, limite cripto a 3-5%, e diversifique com ações estrangeiras sólidas para maior equilíbrio. O foco em preservação de capital é ótimo, mas abrir a mente para mais risco calculado pode ser transformador no longo prazo.

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