Por que a prata tem subido tanto e como obter exposição indireta via cobre
Nos últimos meses, tenho acompanhado com atenção o forte movimento de alta no preço da prata, que recentemente superou níveis históricos e continua demonstrando resiliência apesar da volatilidade típica dos metais preciosos.
De acordo com especialistas do mercado, os principais fatores que explicam essa valorização são claros: existe uma escassez estrutural histórica do metal, combinada com uma demanda robusta vinda especialmente da Índia e de fundos de investimento (ETFs) lastreados em prata física. Além disso, os estoques chineses estão nos menores níveis da última década, o que reforça a pressão de alta sobre os preços.
Embora a trajetória permaneça volátil e sujeita a incertezas macroeconômicas, analistas destacam o elevado potencial de valorização da prata, incluindo a possibilidade de um movimento parabólico mais acentuado no futuro próximo.
Atualmente, a prata — assim como o cobre — vem ganhando preferência em relação ao ouro entre muitos investidores. O aumento da demanda por cobre, impulsionado pela transição para eletrificação e fontes de energia renováveis, beneficia indiretamente a prata, já que o metal é usado de forma complementar em diversas aplicações industriais, especialmente no setor de energia solar e eletrônicos.
Para quem prefere exposição direta ao preço da prata sem precisar abrir conta no exterior, uma opção prática e acessível na B3 é o BSLV39. Trata-se de um BDR de ETF que replica o iShares Silver Trust (SLV), fundo gerido pela BlackRock que detém prata física e busca acompanhar o índice LBMA Silver Price (preço de referência global da prata à vista em dólares).
Entre as vantagens do BSLV39 estão a negociação em reais diretamente na B3, alta liquidez e a possibilidade de obter exposição quase pura ao metal precioso, sem a necessidade de armazenar prata física. A taxa de administração do ETF subjacente (SLV) é de 0,50% ao ano, o que o torna uma alternativa competitiva para investidores brasileiros interessados na alta da prata.
Como sempre, reforço que este é apenas um comentário informativo e não constitui recomendação de compra ou venda. Investir em commodities envolve riscos elevados de volatilidade e perda de capital.
Para quem busca exposição ao cobre (e, indiretamente, a parte da demanda industrial que também favorece a prata), existem algumas opções interessantes de ETFs:
Na B3:
• BCPX39 – ETF que rastreia o Solactive Global Copper Miners Index, investindo em empresas de exploração e produção de cobre (ex.: Freeport-McMoRan, Southern Copper, Glencore).
Em corretoras internacionais (ex.: Nomad, Avenue, Interactive Brokers):
• COPX – ETF que segue o mesmo Solactive Global Copper Miners Index, com foco em mineradoras de cobre.
• CPER – Exposição mais direta ao preço do cobre por meio de contratos futuros.
• LCOP – ETC alavancado (2x) no preço do cobre via futuros.
• ICOP – ETF focado em empresas de mineração de cobre e outros metais relacionados, como alternativa para diversificação.
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Assinar o SubstackImportante: Este texto é apenas uma análise informativa baseada em dados de mercado e não constitui recomendação de compra, venda ou manutenção de qualquer ativo. Investimentos em commodities e ETFs envolvem riscos significativos, incluindo volatilidade elevada e possibilidade de perda de capital. Consulte sempre um assessor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão.
Resumo conclusivo
A alta recente da prata é sustentada por escassez estrutural, forte demanda industrial e de investimento (especialmente da Índia e ETFs), além de estoques chineses reduzidos. O metal ganha ainda mais atratividade pela conexão com o cobre, beneficiado pela transição energética. Embora o potencial de valorização seja elevado, a volatilidade permanece alta. Para exposição indireta via cobre, ETFs como BCPX39, COPX, CPER, LCOP e ICOP oferecem opções variadas — sempre lembrando que se trata de ativos de risco e não de recomendação de investimento.
Publicado em dezembro de 2025.

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