Fundos Imobiliários vs Aluguel de Imóvel: Qual Gera Mais Renda Passiva?

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Vender o Apartamento e Investir em Fundos Imobiliários: Análise de uma Dúvida Comum

Vender o Apartamento e Investir em Fundos Imobiliários: Análise de uma Dúvida Comum

Recentemente, analisei uma dúvida financeira bastante comum enviada por um leitor: manter um apartamento alugado que rende R$ 2.400 por mês ou vendê-lo por cerca de R$ 850 mil (líquido aproximado de R$ 700 mil após custos e quitações) e investir esse montante em opções mais passivas.

O imóvel está avaliado em R$ 850 mil e gera R$ 2.400 mensais de aluguel, o que representa um rendimento bruto de cerca de 0,34% ao mês — valor considerado baixo para o mercado atual. Além disso, gerenciar inquilinos, manutenções e burocracias tem sido incômodo. A proposta é vender o apartamento, quitar algumas obrigações e investir o saldo de aproximadamente R$ 700 mil, sem sacar os rendimentos inicialmente, permitindo que o capital cresça até atingir pelo menos R$ 1 milhão antes de começar a retirar parte dos juros.

As contas principais estão no Banco do Brasil, C6 Bank e Nubank, com interesse em cartões que acumulem milhas e ofereçam benefícios.

Considerando opções de investimento seguras e com renda passiva, os fundos imobiliários (FIIs) surgem como uma alternativa atrativa. Em dezembro de 2025, com a Selic elevada em 15% ao ano, muitos fundos de papel e híbridos apresentam dividend yields atrativos, com carteiras recomendadas exibindo médias anualizadas em torno de 11% a 12%.

Investindo R$ 700 mil em uma carteira diversificada de FIIs — utilizando ferramentas como Funds Explorer ou Clube FII para seleção —, o rendimento mensal pode ficar em torno de 1% (ou um pouco mais ou menos, dependendo dos fundos escolhidos), o que representaria aproximadamente R$ 7.000 mensais (calculado como 1% de R$ 700.000). Isso é significativamente superior aos R$ 2.400 atuais, com vantagens como isenção de IR sobre dividendos para pessoa física, maior liquidez e ausência de gestão direta de imóveis.

Assumindo que os R$ 7.000 mensais de dividendos sejam reinvestidos (sem retirada inicial, conforme o plano) e com aportes adicionais de R$ 2.000 por mês, o patrimônio pode atingir R$ 1 milhão em aproximadamente 29 meses (cerca de 2 anos e 5 meses), graças ao efeito dos juros compostos sobre o rendimento de cerca de 12% ao ano.

Aportar R$ 2.000 mensais, mesmo sendo um valor modesto em relação ao principal, faz diferença significativa no longo prazo devido aos juros compostos, acelerando o caminho até a meta de R$ 1 milhão.

O banco ou corretora escolhida importa, especialmente para acesso a bons FIIs e cartões com acúmulo de milhas. Opções como BB, C6 e Nubank oferecem produtos interessantes nesse aspecto.

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Importante: Este texto reflete uma análise pessoal baseada em dados públicos do mercado e não constitui recomendação de compra ou venda de qualquer ativo. Investimentos envolvem riscos, incluindo perda de capital, e é essencial consultar um assessor financeiro certificado antes de tomar decisões.

Conclusão

Em resumo, vender o apartamento e migrar para uma carteira diversificada de fundos imobiliários pode proporcionar rendimentos mensais potencialmente superiores aos R$ 2.400 do aluguel — na casa dos R$ 7.000 com yield de cerca de 1% ao mês —, com maior praticidade, diversificação, isenção fiscal nos dividendos e crescimento acelerado via aportes regulares e reinvestimento, alcançando R$ 1 milhão em cerca de 2 anos e 5 meses. Manter o foco em segurança, paciência e monitoramento do mercado parece uma estratégia promissora, sempre priorizando a diversificação.

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