Investimento em TAEE11: Dividend Yield Atrativo e Potencial para 2026

Análise da TAEE11: Perspectivas e Indicadores Atuais

Análise da TAEE11: Perspectivas e Indicadores Atuais

Olá, leitores. Hoje vou compartilhar minha visão sobre as ações da Taesa (TAEE11), uma das principais empresas do setor de transmissão de energia elétrica no Brasil.

A Taesa, ou Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A., tem sua história iniciada no início dos anos 2000, com concessões originadas de leilões. Inicialmente controlada pela italiana Terna, a empresa passou por uma reestruturação em 2009, quando o controle foi adquirido por um fundo de investimento e pela Cemig, adotando o nome atual. Desde então, consolidou-se como uma das maiores transmissoras privadas do país, com milhares de quilômetros de linhas de transmissão e presença em todas as regiões brasileiras.

Em relação às últimas notícias, a Taesa divulgou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2025, com crescimento de receita e lucro, além de anúncio de proventos expressivos (equivalentes a 100% do lucro trimestral). A empresa também pagou amortizações em debêntures de projetos específicos e planeja participar de futuros leilões de transmissão. Recentemente, as ações corrigiram após atingirem máxima histórica, acumulando forte valorização de cerca de 38% no ano.

Atualmente, a cotação da TAEE11 está em torno de R$ 41,36. No último mês, observamos uma desvalorização de aproximadamente 8%, mas no acumulado de 2025, a ação valorizou cerca de 25%, o que representa uma média mensal de 2,13%. Interessante notar que os preços retornaram aos níveis do final de 2022, período do último recorde histórico.

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Na minha opinião, a Taesa tem potencial para bater seu recorde histórico em 2026, impulsionada pela força do setor e possíveis novos projetos.

Analisando os gráficos: no mensal, dezembro mostra queda absoluta de 8%, reduzindo o preço, mas isso ainda não torna a ação "barata" – precisa divergir mais das altas recentes para ficar atrativa. No semanal, a queda é mais brusca, sugerindo possibilidade de continuação no curto prazo. Já no trimestral, vejo força para uma alavancagem positiva nos preços. Meus indicadores preferidos – StochRSI, CRSI, MACD e Parabolic SAR – corroboram essa visão mista, com sinais de cautela no curto prazo, mas otimismo no médio.

Nos fundamentos, segundo dados ajustados do Investidor10, a valorização em 1 ano é de cerca de 31%. O P/VP está em 1,89, o que começa a ficar quase atrativo (o P/VP, ou Preço sobre Valor Patrimonial, indica quanto o mercado paga pelo patrimônio líquido da empresa; valores abaixo de 1 sugerem subvalorização, enquanto próximos a 2 ainda podem ser razoáveis em setores estáveis como transmissão). O P/L de 8,40 também é interessante (o P/L, ou Preço sobre Lucro, mostra quantos anos de lucro atual seriam necessários para "pagar" o preço da ação; valores baixos indicam potencial atratividade).

O dividend yield atual é de 7,60%, o que considero bastante atrativo – eu vejo yields acima de 6% como bons para o setor. O payout está em 59,20%, o que poderia ser maior (idealmente próximo de 100% em transmissoras maduras), mas torço para que a empresa aumente essa distribuição. Infelizmente, os dividendos vêm caindo desde 2023, por isso sugiro monitoramento anual rigoroso nesse quesito. Mais detalhes sobre indicadores podem ser encontrados no Status Invest ou no site oficial de RI da Taesa.

Importante: Este texto reflete apenas minha opinião pessoal baseada em análises públicas e não constitui qualquer recomendação de compra, venda ou manutenção de ações. Investimentos em renda variável envolvem riscos, e cada investidor deve fazer sua própria pesquisa e consultar profissionais qualificados.

Em resumo, a TAEE11 apresenta fundamentos sólidos com dividend yield atrativo e P/L razoável, apesar da correção recente e da queda nos proventos. Há potencial de recuperação em 2026, mas o curto prazo exige cautela devido às quedas técnicas. Acompanhe os indicadores e as notícias do setor de transmissão para decisões informadas.

Até a próxima análise!

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